Mais saúde, menos pressão: 5 elementos da vida que você pode controlar!
- Espaço Hellas
- 5 de fev.
- 6 min de leitura
Aprenda a lidar com a ansiedade através daquilo que você pode controlar. Menos pressão é mais saúde.

A ansiedade pode estar, muitas vezes, relacionada à forma como recebemos e lidamos com fatores externos, que não dependem das nossas escolhas. Por isso, uma das maneiras de reconhecer e evitar seus sintomas, é aprendendo a focar naquilo que podemos controlar. Isso impede que fatores da vida que não podemos mudar afetem nossa saúde.
Então, vamos aprender a identificar e trabalhar nesses fatores?
Seus pensamentos:
Você não pode controlar todos os acontecimentos da vida, mas pode controlar a forma como reage em relação a eles. Nossos pensamentos podem ser treinados, dia após dia, para que nos tornemos mais conscientes e saibamos filtrar aquilo que está ao nosso alcance — sejam resoluções, relações, problemas ou até dúvidas pessoais —, e aquilo que faz parte da sociedade, do mundo e do outro, e que, ainda que nos cause ansiedade, não podemos resolver.
Algumas questões podem nos gerar ainda sensação de frustração, medo ou culpa, e quando não temos poder de mudança sobre elas, quanto mais pensamos nelas, mais elas nos fazem mal.
Treinar seus pensamentos para focar naquilo que você pode controlar não significa ser negligente com as pessoas ao seu redor ou com o mundo, mas aprender que é só sobre seus fatores internos que você tem total controle. Isso é poder e saúde.
Você pode começar a trabalhar nos seus pensamentos adotando práticas como meditação, manter um diário e, claro, buscar ajuda profissional.
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Autocuidado:
Controlar sua rotina e ter tempo para aquilo que te faz bem é realmente possível e necessário. Se organizar para ter um estilo de vida saudável, adotando práticas de autocuidado que te fazem bem, é fundamental para diminuir a ansiedade.
Alguns fatores de autocuidado que você pode começar a controlar são:
A qualidade do seu sono;
Sua alimentação;
Seus momentos de descanso;
Lazer;
Tempo com quem você ama;
Higiene e autoestima;
É importante lembrar que estamos falando de cuidados que você pode controlar. E muitas vezes, eles são pequenos. É claro que podemos nos deparar com causas que estão além do nosso alcance nesse processo, como doenças ou grandes mudanças, mas ajuda perguntar: O que posso fazer para me sentir bem hoje? E adotar essa prática, ainda que seja tomar quinze minutos de sol ou ouvir uma música que você gosta.
Autoconhecimento:
O autoconhecimento é fator valioso no bem-estar. É ele que vai permitir que você identifique gatilhos de ansiedade quando estão começando, te ajudar a se organizar, aprender a dizer “sim” para o que te faz bem e “não” para o que te prejudica.
Praticar exercícios de autoconhecimento e buscar auxílio profissional neste processo vão te ensinar muito mais sobre o que você pode controlar, e além disso, te ajudar a descobrir que tem mais capacidades do que imagina.
Confira nosso texto especial sobre o tema:
Bons hábitos:
Por falar em autoconhecimento, é o fato de saber quem você é que vai te ajudar a definir o que são bons hábitos na sua vida. Seja uma prática de esporte ou passar tempo com a família, ajudar outras pessoas ou aprender um novo hobbie, tudo isso está sob seu controle, e você pode mudar.
Se lembrar que adquirir novos hábitos só depende de você, e que você pode implementá-los do seu próprio modo e no seu ritmo, vira uma chave na sua busca por uma vida mais saudável, e você ganha mais autocontrole como resultado.
Suas relações:
Não podemos controlar como os outros nos veem, como reagem aos nossos atos e nem como se comportam em nossas vidas, mas podemos sim mudar como nos relacionamos com eles.
Além de escolher quem manter por perto e que tipo de relação manter, também é possível aprender a:
Impor limites;
Comunicar aquilo que te faz mal;
Manter diálogos abertos;
Passar tempo com quem te faz bem;
Ser gentil, e saber pedir por gentileza;
Comunicar suas necessidades em uma relação;
Dividir seus medos;
Compartilhar mais alegrias;
Pedir ajuda e ajudar.
Muitos outros hábitos podem fazer bem dentro de uma relação. É importante também aprender a reconhecer como você se sente em determinadas situações — conflitos, alegrias, ciúmes, mudanças — para lidar da melhor maneira com suas respostas e suas emoções.
Assim, fica mais fácil adquirir autocontrole e diminuir a ansiedade sobre aquilo que não nos cabe, ou aquilo que é grande demais para carregarmos sozinhos.
Para saber mais sobre autocuidado, saúde e bem-estar, não deixe de acompanhar a TV Hellas e nossas redes sociais!
Quando pensamos em lugares de descanso, férias ou relaxamento, já nos vem à mente aquelas imagens mais clichês: a praia com um belo céu azul, piqueniques no parque, dias amenos e floridos ou dias frios daqueles aconchegantes, talvez levemente chuvosos.
Fica claro, então, que essa imagem ideal depende de gosto e personalidade, mas já notou como geralmente nossos sonhos de viagens ou os lugares mentais que criamos para meditação estão relacionados à natureza?
Vamos entender o porquê!
Por que estar ao ar livre faz bem?
A Psicologia Ambiental é uma área que estuda a relação entre a mente e os espaços físicos. Ela defende que, enquanto nós afetamos os espaços, também somos afetados por eles.
Isso quer dizer que nossos comportamentos, experiências e até mesmo humor podem mudar conforme mudamos de localização e clima.
Se uma pessoa gosta de praia, por exemplo, é natural que ela se sinta mais feliz quando está em contato com a areia, observando o mar, e com o clima do jeitinho que ela gosta. Tudo isso está relacionado aos nossos sentidos.
Os sentidos na natureza:
Quando estamos próximos da natureza, nossos sentidos são acionados: cheiros, imagens, sensações na pele… Tudo isso cria uma série de estímulos que fazem com que nosso corpo se sinta bem ou mal.
Para algumas pessoas, só colocar o pé na areia e ter a brisa do mar no rosto já equivale a uma sessão de relaxamento. Outras, ficam com o humor melhor quando respiram fundo e sentem aquele cheirinho de chuva chegando, usando um casaco confortável.
Os nossos sentidos funcionam como receptores de informações que se convertem em emoções, enviando ao cérebro uma mensagem de bem-estar. E se tais experiências podem ajudar a nos “colocar nos eixos” e aproveitar o dia em harmonia, é normal que o ambiente e o clima, quando desregulados, também causem o efeito contrário: mal-estar.
Como lidar com os medos pelos eventos climáticos?
Nem todo mundo gosta de frio ou de calor, e é natural que as pessoas se sintam mal-humoradas, melancólicas, e até mesmo letárgicas quando o clima não é de sua preferência. Mas é possível — e necessário — ir além quando o assunto é Psicologia Ambiental e Saúde Mental.
Além dos perigos físicos, como dificuldade para respirar ou imunidade baixa, quando lidamos com mudanças drásticas nas estações, eventos climáticos negativos e vivenciamos tragédias naturais, podemos experienciar sensações como:
Impotência;
Frustração;
Tristeza;
Medo;
Preocupação extrema;
Ansiedade;
Esses aspectos já levaram diversos líderes mundiais a definirem a Saúde Mental como prioridade no combate aos impactos climáticos negativos, de modo que a população receba apoio psicológico profissional para aprender a conviver com as mudanças extremas e os perigos ambientais.
É sempre importante lembrar que existem algumas coisas que não podemos controlar, e o clima é uma delas. Muitas vezes, estaremos condicionados a viver em um ambiente que não nos agrada ou favorece, e precisamos nos conhecer e nos cuidar para nos adaptar, e assim, viver do melhor modo possível.
De maneira prática, a melhor forma de lidar com essas inseguranças climáticas, além de buscar ajuda profissional quando percebemos que as questões têm nos afetado de maneira negativa, é começar a fazer “a nossa parte”, e estar em contato com o que é agradável para nós o máximo possível.
Ajudando, você se ajuda:
Cuidar do meio ambiente, de forma geral, pode ajudar a alimentar em nós a sensação de participação de um bem maior, de calmaria, de possibilidades de resultados positivos.
Especialistas recomendam “colocar a mão na massa”: cultivar uma hortinha caseira, ajudar a reciclar, cuidar de plantas e animais, estar em contato com a natureza de forma ativa e buscar aproveitar esses momentos que apreciamos, as praias, as chuvas agradáveis e os ambientes que nos ajudam a “relaxar”.
É sempre bom, além de tudo, buscar informações confiáveis sobre o clima e o meio ambiente, evitando a sensação de desespero e descontrole. Por outro lado, observar se isso te causa mal-estar, afinal, notícias alarmantes também podem despertar a ansiedade.
Por fim, autocuidado também é sinônimo de encontrar aquilo que te faz bem. E isso pode começar em pequenas atitudes do dia a dia, como praticar uma corrida ao ar livre todos os dias ou sair para observar a natureza mensalmente.
Se somos mais felizes quando corpo, mente e ambiente estão em harmonia, precisamos pensar na melhor maneira de unir esses três elementos.
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